quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Gênero Textual e Tipologia Textual

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 O texto apresenta algumas considerações sobre Gênero Textual e Tipologia Textual usando,  as considerações feitas por Marcuschi (2002) e Travaglia (2002).
 Marcuschi defende o trabalho com textos na escola a partir da abordagem do Gênero Textual. Ele não demostra favorecimento ao trabalho com Tipologia Textual.
 Por outro Travaglia defende o trabalho com a Tipologia Textual. Para ele o trabalho com texto e com diferentes tipos de textos é fundamental para o desenvolvimento da compentência comunicativa.
  • Marcuschi traz a seguinte configuração teórica:
  1. intertextualidade intergêneros - um gênero com a função de outro
  2. heterogeneidade tipolólica - um gênero com a presença de vários tipos
  • Travaglia mostra seguinte:
  1. conjugação tipológica- um texto apresenta vários tipos
  2. intercâmbio de tipos- um tipo usado no lugar de outro
Podemos observa  que Travaglia dá ao gênero uma função social.Já Marcuschi apresenta alguns exemplos de gêneros, mas não ressalta sua função social.






  Seria interresante que vocês dessem uma olhadinha o texto aborda a diferença entre Gênero Textual e Tipologia Textual http://ateliedotexto.net/?p=345

Textos que contribuem para o desenvolvimento de habilidades leitorais nos primeiros anos do ensino fundamental

http://www.intermeio.ufms.br/revistas/32/32%20Artigo_02.pdf

http://bibliotecadigital.unec.edu.br/ojs/index.php/unec03/article/viewFile/290/414

http://soatividadesparasaladeaula.blogspot.com.br/2012/08/projeto-pedagogicoeleicoes-municipais.html

A abordagem das diferentes àreas do conhecimento nos primeiros anos do Ensino Fundamental

http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/165702AnosiniciaisEF.pdf

http://tvescola.mec.gov.br/index.php?item_id=5583&option=com_zoo&view=item

o texto propõe a refletir sobre as diferentes àreas do conhecimento e os primeiros anos do ensino fundamental, trazendo um relatorio de uma professora do segundo ano sobre um projeto desenvolvido na sua turma: Esse projeto foi desenvolvido quando um aluno levou para sala um pote cheio de largatas.A curiosidade tomou conta da turma,é a partir dessa curiosidade que a professora teve a idéia de elaborar esse projeto.As crianças começaram a registrar as observações diarias num papel, com desenhos e textos, falando sobre as largatas.Os alunos aprenderam as diferenças entre borboletas e mariposas, seus hábitos, sua alimentação além de compreender o ciclo de vida de cada uma.
Mas ese projeto não poderia ser desenvolvido se nao houvesse o acolhimento e a receptividade da professora.Este movimento de acolhimento mútuo foi possível pelas relações de troca e confiança estabelecidas no grupo.
O texto também destaca a importância de um planejamento cuidadoso que assegure o desenvolvimento de todas as àreas de conhecimento e refletir sobre essas diferenças.

domingo, 9 de dezembro de 2012

MONTEIRO, Sara Mourão.BAPTISTA, Mônica Correia.

                                                                  Alfabetização e letramento

O texto fala sobre dimensões ou eixos constitutivos do processo de apropriação da linguagem escrita:
- O letramento;
-O desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita de palavras, frases e textos em sala de aula;
-A aquisição do sistema de escrita e o desenvolvimento da consciência fonológica;

       São formas de linguagem a serem exploradas no processo de alfabetização.
 1- Letramento: Se até o início do século XX bastava que a pessoa assinasse o próprio nome para ser considerada alfabetizada, com o passar do tempo, esta denominação careceu de maiores especificações.

 Os conceitos de alfabetização e letramento ressaltam duas dimensões importantes da aprendizagem da escrita. De um lado, as capacidades de ler e escrever propriamente ditas, e, de outro, a apropriação efetiva da língua escrita.
A condição letrada parece ser resultado de um conjunto de fatores que se articulam entre si: o convívio com pessoas letradas, a participação efetiva em eventos de letramento, o desenvolvimento das capacidades de leitura e escrita, o conhecimento de protocolos de uso da escrita. A escola desempenha um papel fundamental na inclusão das crianças no mundo letrado, bem como na sua formação como usuário desse sistema simbólico.
A formação de novos usuários da língua escrita se faz por meio de um longo caminho que exige prática constante e um olhar atento dos formadores para os interesses, as curiosidades, os materiais de acesso, os hábitos e os modos de viver das crianças.
Reconhecer que o processo de apropriação da linguagem escrita envolve dois processos distintos, de natureza essencialmente diferente, não pode desconsiderar o fato de que são, ao mesmo tempo, processos interdependentes e indissociáveis. Segundo Soares (1998, p.92), a alfabetização não precede nem é pré-requisito para o “letramento”, ou seja, para a participação nas práticas sociais de escrita, tanto é assim que os analfabetos podem ter certo nível de “letramento”: sem que hajam adquirido a tecnologia da escrita, utiliza a quem a tem para fazer uso da leitura e da escrita.
2- O desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita de palavras, frases e textos em sala de aula: leva tempo e requer treino por parte das crianças, por isso, um conjunto de atividades de leitura e escrita de palavras e frases deve fazer parte do planejamento pedagógico das professoras desde o primeiro ano do Ensino Fundamental.
As habilidades de leitura e produção de textos envolvem o conhecimento de elementos que compõem os textos escritos, os seus estilos, a identificação do autor, da finalidade e do contexto de circulação do texto. Esses conhecimentos são construídos na prática cotidiana de leitura e escrita. É preciso prática e orientação adequada para desenvolver uma postura de leitor crítico. Por meio de situações de aprendizagem que tomam o texto como objeto de ensino, as crianças devem ter oportunidade de compartilhar com as professoras suas estratégias, seus conhecimentos, suas habilidades de leitura e escrita.

        À medida que se vai trabalhando os textos com as crianças, é possível observar como elas passam a considerar as orientações da professora no momento em que entram em contato com novos textos. Para as crianças de seis anos, a mediação das professoras é muito necessária. Não apenas porque elas não conseguem ainda escrever e ler textos com autonomia, mas também porque para elas a interação por meio da língua escrita é uma situação que apresenta condições de produção ainda desconhecidas.
   3-A aquisição do sistema de escrita e o desenvolvimento da consciência fonológica: Quando as crianças iniciam o processo de alfabetização, buscam compreender o que a escrita representa, elas começam a lidar com a diferenciação dos dois planos da linguagem: o plano do conteúdo (dos significados), que diz respeito aos significados e sentidos produzidos quando usamos a língua oral ou escrita, e o plano da expressão (dos sons) que diz respeito às formas linguísticas. Os aprendizes vão elaborando hipóteses e resolvendo questões para os problemas que eles mesmos se colocam, num movimento de reconstruções, no qual antigos conhecimentos vão dando lugar a novas formulações.
            Na linha da evolução psicogenética, identificam-se três grandes períodos distintos entre si, dentro dos quais cabem múltiplas subdivisões:
-Primeiro período: Caracteriza-se pela distinção entre o modo de representação icônico e não icônico; antes de a criança ser capaz de distinguir escrita de desenho, ela não pode dedicar-se a considerar as propriedades do texto.
- Segundo período: Ocorre a construção de formas de diferenciação; o aprendiz busca exercer um controle progressivo das variações sobre os eixos qualitativos e quantitativos; para a criança, para que algo seja lido, deve cumprir dois critérios: possuir uma quantidade suficiente de letras e respeitar uma variedade interna de caracteres.
-Terceiro período: Marcado pela fonetização da escrita, que se inicia com um período silábico e culmina em um período alfabético. A criança tenta fazer coincidir a escrita e o enunciado oral.
Os níveis conceituais da evolução psicogenética são:
Nível 1- Para o aprendiz, escrever é reproduzir os traços típicos da escrita.
Nível 2- Para interpretar e produzir textos é preciso haver diferenças objetivas na escrita (grafismos diferentes).
Nível 3- A letras que compõem a escrita possuem valores sonoros.
Nível 4- Passagem da hipótese silábica à alfabética.
Nível 5- Escrita alfabética.
Uma das capacidades das crianças que são desenvolvidas na escola, ao iniciarem o processo formal de alfabetização, está relacionada à análise do sistema fonológico da língua que elas aprenderam a falar desde muito cedo. Os estudos sobre a relação entre consciência fonológica e alfabetização vêm demonstrando o importante papel das habilidades metafonológicas no processo de aquisição da leitura e da escrita num sistema alfabético.
Podemos relacionar três importantes habilidades que constituem a consciência fonológica:
1. Identificação das unidades fonológicas
2. Segmentação das unidades fonológicas;
3. Manipulação: inverter, subtrair e trocar segmentos fonológicos.
Os estudos sobre o desenvolvimento da consciência fonológica das crianças pequenas sugerem a necessidade de uma abordagem sistemática do sistema fonológico ao longo do processo de alfabetização. Ao elaborar a proposta de ensino, é preciso considerar diferentes níveis de abordagem através da atividade pedagógica:

-Análise das variações linguísticas que constituem a linguagem oral;
-Análise das diferentes unidades fonológicas da língua oral;

-Reconhecimento das correspondências entre unidades fonológicas e unidades do sistema de escrita.

           

Atividades elaboradas baseadas na consciência fonológica.




quarta-feira, 5 de dezembro de 2012