domingo, 10 de março de 2013

Análise do texto: A Língua Portuguesa nos Currículos de Final de Século.Marildes Marinho

 
 


Primeira parte do texto 
 
Apresentação
Neste texto foram analisado os curriculos de 19 estados,sugere anotações de projetos e estudos a serem pensados em torno do currículo de língua portuguesa.faz uma abordagem genérica da questões apresentadas nos currículos analisado,não oferece uma descrição detalhada de todos os currículos.
 
Resumindo uma longa história da disciplina de língua portuguesa
 

A inclusão da disciplina Língua portuguesa no currículo escolar foi muito tardia no Brasil.E desde então, o ensino de língua portuguesa privilegiou o ensino da gramática de uma única modalidade da língua portuguesa, ou seja, a modalidade considerada padrão.

 
No momento em que elaborou a sua história da disciplina Língua Portuguesa no Brasil, havia três questões em discussão na área educacional brasileira que só poderiam ser esclarecidas e decididas, se buscássemos realizar uma articulação e síntese entre: a definição de parâmetros curriculares para a disciplina português,a reformulação dos cursos de formação de professores dessa disciplina, a avaliaçãodos livros didáticos para essa disciplina.

Da forma de organização ás estratégias de leitura

 Segundo Marinho,"A maioria das propostas concentrou maior esforço em contruir um novo campo de conhecimento, insistindo, portanto em um texto que busca instituir um novo perfil de leitor, tomando como meta básica a de substituir um conhecimento considerado ultrapassado ou apronfundar um novo conhecimento que se vem constituindo"(p.54).

Concepção da língua e de gramática

O ensino de gramática têm constituído, assim, uma tentativa de minimizar a importância da tradição gramatical ainda tão consolidada no contexto escolar, uma vez que, segundo Marinho (1998), "ensinar e aprender Língua Portuguesa, na escola, historicamente, tem sido entendido como ensinar e aprender regras gramaticais" (p. 60).

Compreendemos, a necessidade de investir em um ensino dos conhecimentos gramaticais articulado à leitura e à produção de textos escritos, superando uma tradição escolar centrada na memorização de regras. Compreendemos, assim, que os conhecimentos gramaticais deveriam estar a serviço dos usos da língua.
O que falta no ensino da gramática, de acordo com a didática é a aplicabilidade, pois quando aprende-se algo que serve de uso em nossas vidas, certamente ficará guardado dentro de nós, de maneira tal que não esqueceremos. Acredita-se que há possibilidade da gramática condizer com a nossa realidade, por exemplo, quando um aluno expressa algo comum na fala de sua comunidade como os regionalismos e os neologismos, pode-se aproveitar a oportunidade e intervir nessa fala, mostrando que, muitas vezes, há várias formas de dizer a mesma palavra, que a Lingüística explica todas essas variações e posteriormente demonstrar como a gramática normativa usa essa palavra. Outro ponto que falta no ensino de gramática é acabar com certas "decorebas", muitas vezes, aprende na escola que os verbos: ser, estar, continuar, parecer, permanecer, dentro outros, sempre serão verbos de ligação, e ao chegar à faculdade leva-se um choque ao se deparar que depende do contexto do texto ou da frase para esse verbo ser realmente de ligação.

Vale a pena dá uma olhadinha:

Um comentário:

  1. Samantha, a organização ficou interessante porque ajuda no seu raciocínio... Apresentou algumas ideias relevantes. Veja que há um errinho no nome da autora, no início da postagem. Corrija, por favor.
    É interessante, na sua reflexão também, colocar-se um pouco... O que pensa sobre o que a autora disse? Concorda? Não concorda? Alguma experiência que teve que se pareça com as ideias apresentadas?
    Reflita sobre isso...

    Abs
    Ivan

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